Fanaticos por Futebol: maio 2010

1975 - SPORT CLUB INTERNACIONAL

O Internacional perseguia o título desde 1971. Nas 4 edições anteriores ficara entre os 5 primeiros colocados. Em 1975, com o time que disputava o quadrangular final de 1974, sem sucesso, reforçado pelo experiente Manga no gol, o habilidoso Lula na ponta-esquerda e o goleador Flávio, a agonia chegou ao fim. Com uma campanha irretocável em todas as fases, o Colorado foi a decisão como favorito, mesmo diante do todo poderoso Cruzeiro, vice do ano anterior e com um elenco de fazer inveja, com craques do quilate de Nilinho, Piazza, Palhinha e Joãozinho. Mas o Inter tinha Figueroa, Falcão, Valdomiro e Carpeggiani. Mas na final, foi Manga com defesas sensacionais, que garantiu o incontestável título inédito para o Sul do país.

DOM ELIAS

A base do time campeão foi montada em 74. Mas o grande craque do Inter estava no time desde 72: Elias Figueroa. O zagueiro chileno, um dos maiores jogadores da historia colorada, comandou uma defesa que só sofreu 12 gols em 30 jogos e, para coroar, fez o gol do título, ao conduzir de cabeça um cruzamento de Valdomiro.

O TIME DA FINAL

CAMPANHA DO TIME

O CAMPEONATO

NÚMEROS

CLASSIFICAÇÃO

VIDEO DA FINAL

http://www.youtube.com/watch?v=hyodkLQgMWo

1974 - CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA

O termo ‘’cascudo’’ usado por Emerson Leão em 2005, cairia como uma luva no Vasco de 74. Era um time muito mais combativo técnico, mas difícil de ser batido. Os números comprovam: mesmo com o goleador Roberto Dinamite em campo, em nenhuma partida o Vasco marcou mais de 3 vezes, por outro lado, só perdeu 4 jogos em 28 partidas e em 14 sem levar gols.

Só um time assim poderia parar a verdadeira máquina que era o Cruzeiro, favorito ao título e dono de uma técnica reconhecidamente superior. No jogo final, disputado no Maracanã, após verdadeira batalha nos bastidores, vencida pelos cariocas, o Vasco não deu espaço para os mineiros, e na raça, fez a festa de mais de 110.000 cruzmaltinos.

EXPLOSÃO

A bola procurava por ele na área. E sempre o encontrava. Verdadeiro tormento para os zagueiros adversários, Roberto Dinamite foi peça fundamental na conquista vascaína. Entre seus grandes momento, estão os 3 gols da vitória sobre o Inter, na 1ª fase; um gol decisivo no triunfo sobre o Santos.

O TIME DA FINAL

CAMPANHA DO TIME

O CAMPEONATO

NÚMEROS

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VIDEO DA FINAL

http://www.youtube.com/watch?v=Nfb23McpGSs

1973 - SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS

O Palmeiras só não manteve a base campeã de 1972, como a reforçou. Com Eurico na lateral direita e Cesar como centroavante autêntico, formando uma dupla inesquecível com Leivinha, o verdão de 73 era ainda melhor que o anterior. Tão bom que so conheceu a derrota na 23ª rodada, justamente para o São Paulo, adversário da final.

Apesar da conquista superioridade, o alviverde não teve vida fácil, após empatar os 3 primeiros jogos, precisou mostrar superação. Mas com 3 vitorias seguidas nas ultimas rodadas, time chegou ao quadrangular final, bateu o Grêmio em Porto Alegre, o Botafogo no Palestra, no jogo decisivo, comemorou o 1º bi-campeonato da historia com um empate contra o São Paulo.

SUPER LEIVINHA

Um atacante completo:quase infalível nas boas aéreas, colocava-se como poucos na área e servia os companheiros com precisão. Alem disso era veloz e puxada os contra-ataques levando os adversários ao desespero. E claro, marcava gols, muitos gols – foram 105 com a camisa do Palmeiras. Este era Leivinha, ídolo da torcida e artilheiro do verdão bicampeão.

O TIME DA FINAL

CAMPANHA DO TIME

O CAMPEONATO

NÚMEROS

CLASSIFICAÇÃO FINAL

VIDEO DA FINAL

http://www.youtube.com/watch?v=TwL7bFtmwq8

1972- SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS

Esse foi o primeiro título de expressão do time que seria conhecido como a segunda Academia de Futebol. A primeira é o Palmeiras de 1963-67. O verdão não era respeitado: era temido. A começas pelo goleiro Emerson Leão em grande forma, um verdadeiro paredão. A defesa era de longe a melhor do país. Tanto que sofreu apenas 19 gols em 30 partidas. No meio a dupla Dudu e Ademir da Guia era soma perfeita de raça e técnica. O ataque tinha o matador Leivinha, apoiado por Madruga, um argentino raçudo de fôlego interminável. Alem disso, Leiva, um dos maiores cabeceadores do futebol brasileiro, fazia a festa com os cruzamentos perfeitos do habilidosos pontas Edu, Ronaldo e Nei. Imbatível? Não. Mas vencedor com certeza.

O DIVINO

Apesas de não ter feito nenhum gol na conquista alviverde, quando a bola chegava em Ademir da Guia, a torcida adversária gelava. Com um toque de bola elegante, inteligente e objetivo, era com ele que começava as jogadas dos gols do verdão. Foi o maestro de uma orquestra que não desafinava.

O TIME DA FINAL